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terça-feira, julho 27, 2004

A efeméride.
 

Pela modéstia que o caracteriza, O Criador deixou passar em branco uma efeméride de proporções universais. A comemoração do primeiro meio ano de existência do ondulados.blogspot.com. No entanto, os media e algumas personalidades mais ou menos atentas, não deixaram passar despercebida tão importante data.

Nas próximas linhas está uma compilação de algumas frases que, aqui e ali, puderam ser lidas ou ouvidas acerca deste espaço. 

A todos, o nosso muito obrigado!

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Nos Ondulados encontramos um olhar moderado, isento, simpático e pouco agressivo sobre o miserável panorama social português.
 
Miguel Sousa Tavares - JN
 


Este blog, que li na sua totalidade, deixa no ciberespaço um legado de ouro para as gerações vindouras que, desta forma, terão acesso a uma colorida e idónea apreciação da sociedade portuguesa pré-santanista. Uma lembrança daquilo que Portugal poderia ter sido... 
 
Marcelo Rebelo de Sousa - TVI
 


É uma obra que só encontra paralelo em termos de grandiosidade e eloquência num poema de António Gedeão, de seu nome "Calçada de Carriche", que passo a recitar: "Luísa sobe, sobe a calçada / sobe e não pode que vai cansada..."

Odete Santos - TSF
 

 
É o meu blog favorito. Ando a lê-lo agora. Está sempre na minha mesinha de cabeceira para onde quer que ela vá.
 
Pimpinha Jardim - Caras
 


Le Criador peut être un grand líder pour une Europe de rêve.
 
Monsieur Le Pen - le Monde
 


Estamos a viver um momento único na nossa cultura, em que a liberdade de expressão de um, leva à auto-censura de outros.
O fulgor e a expressividade da escrita d’O Criador e seus companheiros está a criar uma onda de inibição na maior parte dos escritores contemporâneos.
 
Jornal de Letras
 


A new vision of the present humanity, more objective than Nietzche’s and twice as accurate than Nostradamus.
Mankind might be slowly but progressively handing it’s heart and it’s hope to the "Ondulated way of living"
 
Revista TIME 
  


 
É um orgulho para nós, emigrantes, ter uma voz assim no nosso país.

D. Sebastião - Visão 
  


Se não fosse tão difícil marcar reunião com O Criador, este blog já estaria integrado no grupo Media Capital e carregadinho de pop-up’s até dizer chega!

Miguel Paes do Amaral - TVI 

 

Pois que é bom saber que há mais alguém pois a contribuir para afirmar a nossa bandeira.
 
Luís Figo - A Bola

 

O Criador é um cronista genial e incómodo para certos sectores da sociedade.
 
Mestre Michel - TV 7dias
 

 
Ao contrário do que se possa dizer, aprecio muito a obra Dele.
 
Jesus - Este Jesus Cristo que Vos Fala (Alexandra Solnado)

 
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Embevecidamente,
O Criador

 



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quinta-feira, julho 22, 2004

Quanto maior a boca, maior o disparate!

 
Na tão falada sexta-feira em que o Presidente da República decidiu o futuro político de Portugal e, para gáudio de milhares de telespectadores, o anúncio de que não dissolveria a Assembleia, calhou à horinha da Manuela Moura Guedes. E como se o seu extremo profissionalismo e imparcialidade não bastassem, para alegrar a noite, juntaram-lhe a simpatia e a doçura de Constança Cunha e Sá, como comentadora.
 
Visivelmente incomodadas com a recente notícia e depois de ambas vomitarem três baldes de ódio e maledicência que atingiram o PR, Durão Barroso, Paulo Portas, Marcelo Rebelo de Sousa, D. Afonso Henriques, Martim Moniz, Pedro Lamy, Quinito e todos os responsáveis pelo estado actual do país (Emplastro incluído), foram ainda obrigadas a sustentar o directo durante cerca de 5 minutos enquanto na sede do PSD o repórter aguardava as primeiras declarações de Santana Lopes.
A conversa que as duas mantiveram durante esse hiato, não andou muito longe disto:
 
MMG - Aguardamos então a todo o instante as palavras do novo Presidente do PSD, não é assim?
 
Repórter - É verdade. Dizem-nos aqui que faltarão cerca de 5 minutos para ouvirmos as tão aguardadas declarações do Dr. Santana Lopes.
 
MMG - Constança: este convencido ainda nos vai fazer esperar mais 5 minutos. Já merece o cognome de "Desejado"!  Como comentas isto?
 
CCS - Bom, eu há muito que tenho uma péssima opinião do Dr. Santana Lopes. Para mim não passa dum calhordas, como aliás todo o social-democrata o é.
 
MMG - Claro! E como vês aquele cabelo empastado num futuro Primeiro-Ministro?
 
CCS - No fundo, apenas sublinha aquilo que transparece do seu discurso, ou seja, que é um cabrão dum azeiteiro.
 
MMG - Não que eu deva emitir opinião, porque sou uma jornalista séria e prestigiada, mas raios o partam mais o ar de galã rafeiro!
Para mim, nem que ele fosse director da TVI! Sou boa demais para os braços de qualquer palhaço elegante e charmoso. Aliás, quem me viu fazer de Marylin Monroe no aniversário da estação, sabe disso!
Qual é o teu ponto de vista, Constança?
 
CCS - Eu acho que tens umas belas pernas e que, mesmo tendo em conta este meu péssimo feitio que tem mantido todo e qualquer homem afastado da minha cama já vai para 2 anos, eu continuo a achar que, com este, nem morta!
 
MMG - E o que te parece da demissão de Ferro Rodrigues? Foi um bocado menino, não?
 
CCS - Ele sempre se mostrou um bocado coninhas e até dava pena olhar para ele. Por isso, para mim, não constituiu uma grande surpresa.
 
MMG - Obviamente. Bom e agora de volta para o nosso repórter na sede do PSD. Então Mário? Esse arrogante de merda fala ou não fala?
 
 
Telespectantemente,
O Criador


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segunda-feira, julho 19, 2004

Olha para o que eu digo!
 
Os portugueses parecem andar desconfortáveis com a ideia de ter um Primeiro-Ministro solteirão e noctívago.
 
Para um país que anda há 900 anos encostado ao balcão dum tasco e a importar prostitutas, estamos com uma moral do caraças!
 
 
Solidariamente,
O Criador

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quarta-feira, julho 14, 2004

Diga-nos Professor...


Há uma questão importante que eu gostaria de ver colocada ao Professor Marcelo. Dada a dificuldade em entrar em contacto com o Júlio Magalhães, coloco aqui mesmo a pergunta, uma vez que estou certo que antes de dar conselhos ao país ao domingo à noite, o Professor costuma dar uma olhadela nos Ondulados.


Caro Professor Marcelo,

Isto das bandeirinhas foi uma ideia gira. Mas a minha questão é a seguinte:
Tendo em conta que a generalidade das bandeiras são oriundas da china (como se comprova pelos estranhos castelos que nelas figuram) e a sua qualidade duvidosa, deveremos mantê-las nas janelas mesmo quando desbotarem com a luz solar e o vermelho e verde derem lugar a um rosa e um cinzento muito pouco virís?
Aguardo resposta no domingo à noite ou através do e-mail dos Ondulados.


Atenciosamente,
O Criador

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Homohisteria vs Machofobia


Para quem não sabe, uma Gay Parade é um evento no qual os gays e lésbicas de uma determinada sociedade saem à rua para exigir igualdade de direitos e o fim da descriminação social, com uma alegre banda sonora de techno-Sound.

Eu até posso não perceber muito bem o conceito de descriminação social, mas não entendo em que medida é que 400 gays a desfilar em fio de dental de couro, boné de polícia americano, olhos pintados, rabo-de-cavalo verde e implantes mamários de fora podem ajudar a causa.

Será que os organizadores imaginam que, perante tal espectáculo, o mais conservador dos chefes de família se vire para o filho e diga: "Vês? Eles são pessoas iguais a nós!" Improvável, no mínimo...

Há cerca de 15 dias teve lugar em Lisboa um destes desfiles. Os gays estavam revoltados por não lhes ter sido autorizada a marcha que, no entanto, se realizou. Entendo o descontentamento. É um grande contraste de atitude se tivermos em conta o que o antigo executivo camarário fez pela comunidade gay. Não sei se se recordam, mas João Soares ofereceu um espaço a uma das organizações gay de Lisboa, no sentido de criar uma sede. E lá se juntou aos festejos, entre pinchos e encostos, enquanto recordava melodias da sua juventude: êxitos de Gloria Gaynor e Village People entre outros.

E aí eu já acho que é ir longe demais. Igualdade de direitos? Então e as outras pessoas tão normais quanto eles? Também têm direito a casinhas? Os velhotes do Clube de Sueca do Castelo do Queijo, por exemplo? Podem ter uma casinha Dr. Rui Rio?

Agora vamos imaginar isto ao contrário:

No ponto que estamos, já há mais Machofobia do que Homofobia. E se os machistas deste país partissem para as ruas para exigir igualdade de direitos e fim da descriminação. Como deveriam apresentar-se? Vestidos de Rambo? Ou de campino? Ou deveriam antes envergar réplicas da cota de malha de Afonso Henriques, mas com orifícios que lhes permitissem exibir os seus majestosos genitais? Deveriam eles arrastar mulheres pelos cabelos para mostrar que são "pessoas como as outras" que também têm direito a uma casinha?

Está aberto o precedente!
Vamos lá companheiros Ondulados, exigir a nossa sede!


Reivindicativamente,
O Criador
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