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segunda-feira, agosto 16, 2004

Ó Pátria sente-se a voz dos teus egrégios avós!


Incrível como ainda hoje a façanha dos descobrimentos tem repercussões positivas na afirmação de Portugal e no enaltecimento do orgulho lusitano.

Repare-se, por exemplo, nos Jogos Olímpicos. Nunca temos grande coisa de que nos orgulhar relativamente aos que vestem o vermelho e verde. No entanto, há sempre uma medalha de ouro que é ganha em tiro com arma de pressão por um rapaz turco, descendente de um senhor suíço cujos pais eram primos em 3º grau de uma velhota portuguesa. Por isso, toca a sair para a rua! A pátria está de parabéns!

Na realidade, podemos festejar pelo menos 50% das medalhas de ouro já que, graças aos descobrimentos, invasões e à capacidade de fornicação dos lusos, grande parte da humanidade é descendente de portugueses. Não interessa quantas gerações já lá vão.

E neste ponto, honra seja feita aos emigrantes, que contribuíram para ampliar o milagre da luso-descendência. Aliás, o único bem que alguma vez fizeram à nação.


E por falar em emigrantes:

Será que os franceses são todos surdos por herança genética? Ou haverá alguma outra razão para que todos os lusitanos que vêm de lá em férias falem muito alto dentro dos supermercados, praias e até livrarias, sempre em francês?

Já agora gostaria, se alguém for capaz de responder, que me dissessem porque é que estes senhores que tão bem falam "o estrangeiro" acabem sempre as frases em "ãh"?

Cito alguns exemplos que tenho escutado para vossa cuidada análise (o francês poderá não ser perfeito):

Jean, laissez jouer ton frére, ãh?
Mais tu est fous, ãh ?
Tu vas voir ta mére a Lourinhã, ãh ?
Nous allons a la matance du couchon, ãh ?


Se calhar é tipo o "tipo" deles.


Lusitanamente,
O Criador


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