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sexta-feira, abril 02, 2004

O pós 1º de Abril.

O Criador confessa que esta coisa do Livro não foi apenas uma mentira de 1º de Abril, mas antes uma espécie de futurologia. Acredito que, com tanto lixo que por aí se publica, qualquer dia vemos editado o nosso livro de receitas ou até mesmo a Enciclopédia Infantil do Terrorismo Literário pelos Ondulados. Tudo é possível.

Só espero nessa altura ter o mesmo tratamento que o Saramago. Quero ser censurado e ostracizado, para poder fugir para Espanha, no sentido de ter uma melhor posição para então, definitivamente, conquistar Portugal. Sempre que alguém conquistou alguma coisa boa portuguesa, esse alguém veio daquele lado... Vejam o caso da mulher do D. Duarte.

Assim, no papel de vítima de uma sociedade fechada, poderei ser senil, feio, parvo e inconveniente, deixar de usar pontuação e, ainda assim, ser considerado genial. Só não me peçam para ser comunista! É por essas e por outras que eu prefiro o outro Saramago. O gorduncho de barbas, director da Epicur, que é viciado em charutos e um ganda latagão!

No entretanto, quero agradecer a'O que Opina por ter acreditado, mesmo consciente de que era 1 de Abril, que essa publicação era possível. Tem-nos em muito boa conta este homem!

No fundo, esta brincadeira foi só para ganhar tempo, enquanto não fica pronto aquele que poderá ser o post do tudo ou nada dos Ondulados. Um post que põe de uma vez por todas, frente a frente, O Criador com O outro... Sim O outro...

Como pista, avanço o título da peça:

"Mas quem é que Deus pensa que é?"

Isto pode ser o nosso fim. Ou então o princípio da censura. E a abertura de um grande caminho. Podemos estar perante um Rushdie português, mas de aspecto menos porco.

Para preparar caminho, decidi que não falava mais com o Bispo de Braga . E não falei mesmo.


Confiantemente,
O Criador






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