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terça-feira, abril 06, 2004

Mas quem é que Deus pensa que é?


Muita gente, por esse mundo fora, faz coisas incríveis para ter um pequeno sinal da presença de Deus. Todos querem falar com Ele. Mas, ao contrário da Alexandra Solnado, O Criador não só fala, como se dá ao luxo de discutir com Ele. E sobre os mais diversos temas. Seja sobre realidades da génese humana que carecem de explicação, seja sobre o caso Scolari / Vítor Baía ou até sobre as coisas que Lhe correram mal e de que Ele evita falar, como o Jorge Coelho. Alguém tem de O chamar à razão de quando em vez.

Bem sei que neste momento, muitos de vós, estarão a dizer que isto não se faz. E eu até concordo. Não devemos meter-nos com os mais pequenos. Mas só há dois no mundo universalmente considerados como "O Todo Poderoso". (Mais tarde explico o porquê de ter deixado de fora o Mourinho). Se não for Ele, quem mais merece o meu tempo?

Mas o facto de Ele ser quem é, não me impede de pedir justificações sobre algumas coisas que há algum tempo me andam a incomodar. E tudo começa 9 meses A.C..

Eu bem sei que Deus tinha de pôr o filho no mundo e que este pessoal andava a precisar dum exemplo de coragem, sofrimento e sacrifício. Aliás, um irmão mais novo vinha mesmo a calhar nesta altura. E sei que Ele fez tudo com o maior respeito e a melhor das intenções. Mas quer Ele queira quer não, o que é facto é que usou a mulher do próximo. Não no sentido pecaminoso da coisa, porque todos sabemos que isto são assuntos sagrados e respeitáveis. Mas a realidade é que privou o pobre José de uma vida normal.

Dum momento para o outro, o homem vê-se numa alhada pior que a da Família Real Inglesa. Todo o mundo à porta do presépio e eles a terem de se escapar à socapa, daquele bando de paparazzis barbudos. Ainda para mais, com um miúdo sobredotado, numa altura em que Ensino Especial era um conceito mais rebuscado que a Nova Democracia.

Eu não teria feito assim.


E as finanças senhor?

Falar em Deus também é falar em números. E no que a contas diz respeito, há explicações que nos são devidas e que ninguém tem exigido. Este é o papel que O Criador desempenha na sociedade. É uma espécie de delegado sindical da humanidade, que intervém para defender os direitos daqueles que representa e que nunca trabalha à sexta-feira.

Por esse mundo fora, seja sob a forma de pequenas esmolas ou através de generosos dízimos, várias igrejas recolhem contribuições para O Senhor. Ora eu quero saber se esse dinheiro chega lá acima e para que serve? Marcação de reservas? Restauro de nuvens?
Em primeiro lugar exige-se um Plano e Orçamento Divino, bem como um Relatório e Contas do Além. É o mínimo! Para além disso, as contribuições deveriam, obrigatoriamente, ser dedutíveis. E para isso é preciso facturinha, se faz favor...

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Esta é apenas a primeira parte dum ajuste de contas que já tardava. De quando a quando, irei actualizar a informação acerca do decorrer desta discussão que julgo ser do vosso total interesse.


Humanamente,
O Criador
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