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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

O Entrudo.


Após longa ausência pela qual, prontamente, O Criador apresenta o seu pedido de desculpas, os Ondulados voltam à carga. Como sabemos, o país atravessa um momento particularmente difícil e, por isso, aqui e ali ministros, autarcas e empresários vão-me pedindo opiniões para dar a volta à situação e, como tal, não me resta muito tempo livre.

A razão que me traz de volta é essa fantástica festa, o Entrudo. Acho que nunca tinha usado esta palavra, mas é bastante eloquente. Entrudo. "Segurança! Temos um Entrudo no sector B!"

Se há festa estúpida e lamentável, essa festa é o Carnaval. (para quem não sabe o que é Carnaval, é o mesmo que Entrudo.).

O Carnaval é a celebração epopeica da estupidez e da falta de respeito. Por conceito, este é um dia para libertar a estupidez. Ora, para quem não aprecia estúpidos, avizinham-se 24 horas francamente deprimentes.

Só há uma brincadeira de Carnaval que eu gostava de experimentar e que envolve uma guerra de bisnagas e um canhão de água do exército, no Carnaval de Ovar. O Criador tem movido as suas influências, mas pessoas com pouco sentido de humor e apreciadoras de concentrações de anormais e brasileiras com sotaque de fábrica de calçado têm-me, repetidamente, negado apoios.

Há ainda quem tente fazer-me ver o Carnaval com algum espírito de compreensão. Frequentemente, amigos dizem-me: "Oh pá, isto é a oportunidade de seres por um dia aquilo que gostarias de ser e nunca pudeste..." E é justamente quando eu começo a considerar que essa teoria talvez seja defensável e não completamente idiota, que encontro esses mesmos amigos vestidos de mulher...

Eh pá... Tudo bem... Ide vocês brincar ao Carnaval. Por mim, vou guardar esta farda e o pequeno bigode autocolante para outra ocasião qualquer...


Seriamente,
O Criador


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